A peça, feita em pedra e decorada com florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã (aproximadamente 2.000 anos).
A inscrição no ossuário, em aramaico, diz: "Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri".
O nome "Caifás" é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.
Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás.
Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo.
O governo israelense diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original.
Folha de S. Paulo|Pátio Gospel Noticias
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