O ativista cristão Michael Nabil Sanad foi preso no Egito há três anos e agora foi enviado para o Hospital Abbasiya, no Cairo, esse centro hospital é especializado no tratamento de pacientes psiquiátricos em estado grave.
As acusações contra ele são as de “insultar os militares e disseminar falsas notícias sobre as forças armadas” essas foram as conclusões que a justiça egípcia chegou em relações as publicações de Sanad no blog “Filho de Ra”.
O envio do cristão para o hospital psiquiátrico chamou atenção do escrito William Wessa que acredita que ele pode passar por tratamentos forçados. “Há muitas pessoas introduzidas nesses hospitais pelos serviços de segurança que encontravam-se saudáveis quando entraram, mas saíram como seres humanos devastados”, disse.
Quem também mostrou receio em relação a essa internação foi o procurador Mamdouh Nakhla, diretor do Centro Al-Kalema para Direitos Humanos, que questionou se o tribunal teria esse direito de ordenar o tratamento sem que o paciente tenha passado por uma avaliação das capacidades mentais e sem ter um pedido oficial de sua família.
Nakla acredita que ele pode ser submetido à terapia de choque elétrico, um tratamento que pode durar mais de 45 dias. “No final, ele será dispensado após perder seu juízo e liberado por insanidade”, disse Mamdouh.
William chegou a dizer que esta “farsa perpetrada contra prisioneiros conscientes” precisa acabar e a União Européia pediu às autoridades egípcias para sustentarem os padrões internacionais na proteção de presos.
Com informações Portas Abertas
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