O deputado negou que tivesse apresentado a emenda e afirmou ser vítima de uma campanha de difamação, mas o jornal teve acesso a um documento que prova a ilegalidade. Domingos não poderia ser o autor de uma emenda cujo beneficiado é ele próprio, mesmo que indiretamente.
Caso seja liberado pelo governo, o dinheiro não será aplicado em “atividades culturais”, mas na construção em Taguatinga de um novo templo cujo valor total está estimado em R$ 3 milhões. Só este ano, as emendas do deputado-pastor têm direito de alocarem o montante de R$ 12 milhões.
O Ministério Público do Distrito Federal já está acusando Domingos de outras irregularidades: formação de quadrilha, fraude em licitação e corrupção passiva. De acordo com inquérito policial, entre 2007 e 2010 ele favoreceu empresas de sua família com verbas da comemoração do Carnaval e do Natal.
Cassado - atualização em 22 de maio de 2012
Na noite de ontem (21), o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) cassou por 4 votos a 2 o mandato de Domingos pela irregularidade que não apresentar documentos que comprovassem a arrecadação de recursos de sua campanha política. Ele foi eleito em 2010 com 9.479 votos. Seu advogado vai recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tentar recuperar o mandato.
Com informação do Jornal de Brasília e da Transparência Brasil.
Via:Paulopes
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