As pregações de Marco Feliciano (PSC-SP) têm sido vasculhadas pela mídia em busca de frases ou ideias polêmicas, e até agora, vários vídeos publicados na internet tem sido usados para repercutir a crise iniciada com sua eleição para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara.
A nova polêmica levantada está numa frase dita durante um culto, em que Feliciano afirma que o programa Raul Gil, conhecido por abrir espaço para novos artistas – incluindo cristãos – e promovê-los, seria um “engodo de satanás”.
No vídeo, o pastor Feliciano diz que orou agradecendo a Deus pelo programa, e foi “repreendido”, pois o espaço aberto através daquele programa estaria desvirtuando os artistas gospel.
“Até algum tempo atrás eu estava orando aqui, dizendo ‘Deus, o senhor tem abençoado o programa do Raul Gil’. O senhor me repreendeu um dia na madrugada, dizendo ‘isso é um engodo de Satanás’. Porque a maioria dos crentes estão (sic) indo cantar lá. Indo lá mostrar o talento, sob a palavra de que ali é um lugar onde a porta estava fechada para o Evangelho e agora está aberta. Pegue o primeiro menino, Robinson Monteiro. Crente, da Igreja do Evangelho Quadrangular. Veja o CD dele agora. Tá ouvindo? Está cantando para o mundo. Satanás está pagando o mesmo preço que pagou para tirar Elvis Presley da igreja”, berra o pastor.
Robinson Monteiro, que ficou famoso pelo apelido de “Anjo” e por sua voz potente, gravou um álbum com músicas românticas, antes de desistir da carreira secular e voltar a cantar músicas gospel. Recentemente, lançou o CD “É só Crer”, pela Sony Music.
Já Elvis Presley, o cantor norte-americano considerado o rei do rock, iniciou sua carreira cantando na igreja, e ao longo dos anos, lançou álbuns com músicas seculares e também com músicas gospel.
Os comentários do pastor sobre o programa Raul Gil terminam com um pedido feito aos berros para que os presentes mantenham suas raízes: “Não se venda”.
Confira no vídeo abaixo:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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