Os presos eram integrantes de uma seita, e queimaram vivo o bebê de três dias porque o líder do grupo acreditava que recém nascido era o anticristo.
O ritual macabro aconteceu numa colina de Colliguay, uma cidade próxima ao porto de Valparaíso. De acordo com o Huffington Post, o fato teria ocorrido no dia 21 de novembro de 2012, com a aprovação da mãe, Natalia Guerra, que teria acompanhado o sacrifício.
“O bebê estava nu. Eles prenderam fita em torno de sua boca para impedi-la de gritar. Então eles colocaram ela em uma placa. Depois de invocar espíritos, jogaram ela na fogueira com vida”, disse Miguel Ampuero, da Unidade de Investigação da Polícia.
A seita teria sido formada em 2005, e contaria com doze membros, liderados por Ramon Gustavo Castillo Gaete (foto), 36 anos, que seria o pai do bebê e se considerava um deus, de acordo com informações da BBC. “Todo mundo nesta seita era um profissional. Temos um que era um veterinário e que trabalhou como assistente de vôo, temos um cineasta, desenhista. Todo mundo tem um diploma universitário”, afirmou Ampuero.
Ramon não foi encontrado pela polícia e é considerado foragido. As informações que os agentes possuem dão conta que ele foi visto pela última vez viajando para o Peru para comprar ayahuasca, uma planta bebida alucinógena que ele teria usado para controlar os membros da seita.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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