Conhecido como “Maníaco da Cruz”, o jovem matou por asfixia em 2008 — quando, portanto, era menor de idade — três pessoas de sua cidade, Rio Brilhante (MS), por considerá-las "impuras".
Ele deixava os corpos em forma de cruz para que suas vítimas obtivessem logo o perdão divino.
Celestrino estava na cidade paraguaia de Horqueta. A população de Rio Brilhante temia que ele voltasse para continuar a cometer assassinatos. Quando foi preso, o jovem admitiu ter pegado gosto por matar.
De acordo com laudo de exame psicológico, o jovem sofre de distúrbios de conduta, com traços esquizotípicos, e que, por isso, pode voltar a matar.
Quando o jovem completou 18 anos, a Justiça determinou a transferência dele da unidade de internação de adolescentes infratores para um local onde pudesse passar por tratamento psiquiátrico, o que o governo do Mato Grosso do Sul não providenciou.
O “maníaco” conversava com as pessoas antes de decidir quem matar para descobrir “falsos cristãos”.
Ele matou o pedreiro Catalino Gardena, 30, por ser supostamente alcoólatra e gay; a frentista Letícia Neves de Oliveira, 22, por ser lésbica; e a estudante Gleice Kelly da Silva, 13, por ser usuária de drogas.
Celestrino poupou uma jovem de 17 anos por considerá-la “pura” e parecida com a sua namorada.
Após a extradição , o jovem prestou depoimento à Polícia Federal. Na manhã desta quarta-feira (1), ele foi transferido de uma cela de uma delegacia de Ponta Porã para a cadeia da 7ª Delegacia de Polícia de Campo Grande.
Ele se encontra uma uma cela isolada, onde será submetido a novos exames psicológicos.
Corpos das vítimas eram deixados em cruz
Vítimas do Maníaco da Cruz: o pedreiro Catalino Gardena, 30; a frentista Letícia de Oliveira, 22; e a estudante Gleice da Silva, 13 |
FONTE PAULOPES
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