Pesquisa aponta que parte dos brasileiros não aceitaria um filho gay

A homossexualidade é um dos temas mais discutidos recentemente entre diversos setores da sociedade brasileira. Envolvendo polêmicas com pastores evangélicos, parlamentares e outros líderes de diversos segmentos, o tema tomou grandes proporções depois que uma decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a obrigatoriedade de todos os cartórios registrarem casamentos e uniões estáveis homossexuais sem que haja necessidade de uma determinação judicial.
Esse quadro motivou uma pesquisa conduzida pelo Instituto Data Popula, que apontou que 37% dos brasileiros não aceitariam ter um filho ou filha homossexual, e que ainda 38% afirmam ser contrários a casais do mesmo sexo terem os mesmos direitos de “casais tradicionais”.
Baseada em questionários respondidos por 1.264 pessoas em todas as regiões brasileiras, no primeiro trimestre de 2013, a pesquisa buscou mapear a opinião dos brasileiros a respeitos de assuntos relacionados à homossexualidade e ao acesso a direitos civis por casais de mesmo sexo no país.
De acordo com o Instituto Data Popular, a primeira pergunta apresentada às pessoas ouvidas pelo estudo era se o mesmo concordava ou não com a frase “Não aceitaria ter um filho ou uma filha homossexual”. 37% responderam que concordavam com a afirmativa. O número foi ainda maior entre os homens com taxa de 45%, contra as mulheres, entre as quais a rejeição a filhos homossexuais caiu para 35%.
Segundo o G1, o sócio diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles, analisou os resultados afirmando que “os números reforçam que o preconceito da sociedade para com os homossexuais existe, tanto dentro de casa, quanto fora dela”.
Parada gay em São Paulo
A parada gay que acontece da cidade de São Paulo, e terá como tema “Para o Armário Nunca Mais, União e Conscientização”, terá como uma de suas principais bandeiras os protestos contra o deputado pastor Marco Feliciano.
- Não é só contra o Feliciano, é contra todos aqueles ‘infelicianos’ que insistem em julgar os direitos dos outros em detrimento da sua heterossexualidade – afirmou o diretor da Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), Nelson Matias.
Nesse ano, a Prefeitura de São Paulo investirá R$ 1,6 milhão na logística e infraestrutura da Parada do Orgulho LGBT.
Por Dan Martins para o Gospel+

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