"O homem chegou e perguntou o que eu estava fazendo no banheiro, quando disse, me chamou de nóia (usuário de crack), tirou o revólver da cintura e começou a bater na minha boca dizendo que não podia e que era para eu ficar calado porque ele era policial; repetiu isso cinco vezes", afirmou o adolescente.
O estudante conta que ao sair da igreja, ainda machucado, pediu socorro em uma base móvel da Polícia Militar mas os policias disseram que era para ele resolver o caso na igreja. Ele retornou, chamou a polícia e registrou o Boletim de Ocorrência, mas o suposto policial sumiu e nem o pastor da igreja quis assinar a ocorrência.
Horas depois, o estudante voltou à igreja. "Ele tentou me intimidar, perguntou para minha mãe, olhando nos meus olhos, se ele mesmo tinha feito isso, eu disse que 'sim', na frente de todo mundo, afinal, quem se esquece de uma pessoa que coloca uma pistola na sua cabeça? Nem louco, né?", afirmou o estudante.
Segundo o jovem, o suposto policial afirmou por cinco vezes que era da polícia. "Me lembro muito bem disso, ficou repetindo. Ele é meio gordo, alto, olhos claros, tem cabelo ralo e usava blusa amarela. Estão querendo que eu diga outra coisa, que ele era careca, por exemplo, mas não é", completou.
O pastor da igreja que não quis comentar o caso. Segundo o Comandante do 5°Batalhão da Polícia Militar de Taubaté, o tenente-coronel Marco Antonio Borges Monteirto, a mãe do menino já esteve na sede da PM e não reconheceu o suposto policial que agrediu o menino na sede. "Abrimos investigações preliminares para investigar nos outros batalhões. Se constatado, o policial identificado pode receber advertência e responder pelo caso", afirmou.
Notícias Cristãs, Rede Bom Dia|Pátio Gospel Noticias
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