Ele justificou a sua proposta com a percepção de que “faltam referências” hoje em dia para sociedade. “Nesse sentido, o uso da Bíblia não tem caráter religioso, mas sim cultural.”
A rigor, independentemente da existência de uma lei, toda biblioteca deveria ter pelo menos um exemplar da Bíblia, como de outros livros religiosos.
Contudo, o que chama a atenção é o sectarismo do vereador. O seu projeto se restringe à Bíblia – deixando de incluir, portanto, outras fontes culturais, como o Corão – porque ele é evangélico.
Alexandre está, portanto, legislando em função do seu credo, não em prol dos cidadãos de toda a comunidade. Ele é pastor do Ministério Internacional da Restauração. Sua mulher é a bispa Joice Alexandre.
Aparentemente, o projeto de lei deverá passar com tranquilidade pelas comissões da Câmara Municipal, a começar pela de Constituição e Justiça.
O vereador Mário Frota (PDT), presidente dessa comissão, disse que, de fato, se trata de “uma questão cultural”. Para ele, para preservar a laicidade do Estado, o importante é que não se introduza a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas públicas.
Antes de ir a plenário, o projeto de lei terá também de ser apreciado pela Comissão de Educação e pela de Finanças e Economia.
Alexandre também é pastor |
vi no paulopes
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