Em artigo para a Istoé desta semana, Baleiro também reprovou os católicos da Renovação Carismática por promoverem a “espetacularização da fé através de missa-show e do sermão-palestra motivacional”.
O artista manifestou preocupação com o rumo fundamentalista que as religiões têm tomado ultimamente porque, no seu entender, isso significa uma “volta à barbárie”.
“Todo fundamentalismo é perigoso”, escreveu. E não só em relação à religião, observou, como também em política, economia e “em temas ‘prosaicos’ como futebol e música”.
Baleiro disse que não acredita em Deus. “Pelo menos não da mesma forma que um cristão ou um muçulmano. [...] O ‘Deus’ que me interessa é um Deus mais “filosófico” (ou mesmo “teológico”) que um Deus santíssimo.’
Explicou que o “Deus filosófico” é tolerante porque “relativiza as coisas”, diferentemente do que ocorre com as religiões. Para ele, o “Deus” das religiões “está morto”, fazendo uma referência a uma frase do filósofo alemão Nietzsche (1844-1900).
O artista termina o artigo se indagando se ele próprio, com seus questionamentos, não estaria sendo um fundamentalista.
Com informação da íntegra do artigo de Zeca Baleiro.
Creditos:paulopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário