O pastor Marcos Pereira negou nesta segunda-feira as acusações de estupro de membras da sua igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD). Ele é acusado de crimes de estupro e coação e prestou depoimento na 1ª Vara Cível de São João de Meriti, no Rio de Janeiro.
Marcos Pereira, em sua defesa, afirmou que pessoas ligadas ao AfroReggae incitaram as testemunhas a fazerem tais acusações. Outras cinco testemunhas, entre elas a esposa de Pereira, depuseram a favor do pastor alegando serem falsas as acusações contra ele. Baseada nos depoimentos, a defesa do pastor pediu o relaxamento da prisão, pedido que foi negado pelo juiz.Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça do estado (TJ-RJ), todas as quatro testemunhas do caso afirmaram que foram vítimas de abuso sexual por parte do pastor da ADUD. Elas disseram que viam Pereira como “um homem de Deus” e se sentiam na obrigação de fazer o que ele mandava, “deixando, inclusive, de visitar suas famílias e participando de orgias organizadas por ele”. Elas, no entanto, não conseguiram provar a veracidade das informações
Marcos Pereira está preso desde 7 de maio, atualmente na prisão de Gericinó, em Bangu e teve pedido de liberdade provisória negado por diversas vezes. Ele é considerado, segundo as acusações, "pessoa de alta periculosidade que ameaça" e "amedronta direta e indiretamente as pessoas ao seu redor utilizando de seu status de autoridade religiosa".
Além de estupro e coação, Pereira está sendo investigado também por homicídio, lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas.
CRÉDITOS - THE CHRISTIAN POST
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