Ambos são da Seguidores de Cristo, que é uma igreja cujos fiéis têm um histórico de rejeitar a medicina porque acreditam na cura pela fé. Cinco outros devotos já foram condenados pelo mesmo motivo.
Casal é da igreja Seguidores de Cristo |
Shannon não procurou ter um acompanhamento pré-natal porque essa seria a orientação da igreja. Ela teve o parto na casa de uma parente dois meses antes do previsto.
Shannon disse ter pensado em ligar para a emergência, mas o seu marido pediu que não o fizesse porque ele “estava rezando”. Para o MP, contudo, o casal sempre achou que o filho seria curado pela fé em Jesus.
Médicos ouvidos pela Justiça afirmaram que, se Davi tivesse tido atendimento médico, a chance de sobrevivência seria de 99%.
Mark Cogan, advogado de defesa, disse não haver evidências de que o bebê seria salvo se tivesse sido socorrido por médicos. Disse que os seus clientes são vítimas de perseguição religiosa.
Shannon afirmou que não se sente culpada porque a morte de seu filho decorreu da “vontade de Deus”.
Com informação das agências.
Paulopes
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