O pastor evangélico (foto), Gilson Neudo Amaral, da Igreja Batista Regular de Caicó (RN), foi preso por policiais militares no final da tarde do último domingo (09), em sua residência na Rua Auri Alves, nº. 01, Bairro de Boa Passagem, portando 69 pedras de crack, 1 pedra grande ainda não pesada, 3 tabletes de crack e 5 trouxinhas de maconha.
A droga estava dentro do carro do pastor, um Corsa de cor branca e placas MZI-8539/Natal/RN.
Em sua defesa, o religioso afirma que foi vítima de uma armação cometida por alguém ligado à família do jornalista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, que foi assassinado no dia 18 de outubro de 2010.
A polícia chegou em minha residência dizendo que queria averiguar o nosso carro, porque tinham denúncias de que ali existia droga.Mas eu tenho certeza que tudo não passou de uma armação. Quem fez isso não precisava fazê-lo. Todos sabem que eu fui sócio do Gordo da Rodoviária, (Lailson Lopes), por muitos anos, e ele foi acusado de ser o mandante da morte de F Gomes, e agora dia 18, vai fazer 1 ano do crime. Eles tentaram me incriminar. Tentaram de um jeito, tentaram de outro e nunca conseguiram, e agora é interessante, eu, assim que cheguei tem uma denúncia de que no meu carro tinha droga. Eu estou afirmando que alguém ligado a família de F Gomes fez isso para me incriminar. Eles acham que o Gordo tem culpa e que eu por ser amigo dele também tenho, agora eu digo que isso não trás F Gomes de volta. Eles são os únicos interessados em fazer uma palhaçada dessas”, disse o pastor.
O suspeito de encomendar o crime é o empresário Laílson Lopes, dono de uma loja de celulares, que foi denunciado por usar seu empreendimento como fachada para vender drogas, esquema revelado pelo jornalista F.Gomes.
O pastor Gilson afirma que por ser sido sócio de Laílson, a família do jornalista aponta participação do religioso no crime.
O caso ainda guarda julgamento, mas começou a ser desvendado após a prisão de João Francisco dos Santos, “O Dão”, que confessou ter assassinado F. Gomes, porém, não acusou o empresário Laílson.
No entanto, a polícia quebrou o sigilo telefônico dos suspeitos e descobriu que o empresário tentou diversas vezes ligar para o celular de “Dão”, dias antes do assassinato.
Em depoimento, Laílson afirma que as ligações foram feitas para avisar sobre o conserto de um dos celulares que “Dão” tinha comprado em sua loja. A polícia não acredita na versão, e aponta o empresário como mandante do crime.
Vi no Tela Crente
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