Lei de evangélicos proíbe escolas de Campo Grande de terem preservativos

Os vereadores evangélicos Paulo Siufi (PMDB), Herculano Borges (PSC) e João Rocha (PSDB) conseguiram que a Câmara Municipal de Campo Grande (MS) aprovasse projeto de lei complementar de sua autoria que proíbe o governo federal de instalar máquinas de preservativos nas escolas públicas da cidade.

A lei foi aprovada por 14 votos contra apenas um. O detalhe é que o Ministério da Educação e o da Saúde ainda nem sequer começaram a instalar as máquinas em escolas do país.

No entendimento de Siufi, a distribuição de preservativos incentiva os jovens à prática do sexo. Disse que o Ministério da Educação deve se ater a realizar o Enem e a elaborar cartilhas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis.

O vereador Marco Alex (PT) defendeu o projeto de lei dos evangélicos com o argumento de que o “Estado é laico, mas [o governo federal] não pode ser totalitário, não pode tolher a sociedade de educar” os seus filhos.

O único voto contra a lei foi de Loester Nunes (PDT). “Sou totalmente favorável à distribuição da camisinha”, disse. Ele é médico.


Com informação da Câmara de Campo Grande e do Correio do Estado.

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